Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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segunda-feira, março 12

- Sabes o que eu vejo em ti, Manuela?
Quê?
- Quando eu olho para ti, no fundo, vejo alguém cujo deixa o medo apoderar-se da sua vida. Isso trás-te tantas consequências, filha. Tu sabes tão bem disso. Não tenhas medo. Foi essa a razão pela qual não chegaste a ficar com ele.

Às vezes nem sei porque implico tanto. Não sei o que é de mim sem ti. Continuo a precisar de ti a todos os instantes, parecendo que não. Amo-te mãe. Mais do que do possas imaginar. Porque não necessita de alguma imagem para descrever estritamente tudo.

4 comentários:

cláudiagomes. disse...

quem me dera que algum dia a minha mãe me conhecesse tão bem, aliás, bem... pelo menos!

mai disse...

Que bonito querida (:

cláudiagomes. disse...

oh, eu já não desejo... para me conhecer mesmo bem e ter um amo-te familiar, tenho o meu pai.

Anônimo disse...

muito lindo