Agarro-me às noites em que estavas, quando te ausentas. E, meu Sol, não cries muralhas perante os nossos corpos porque eu também não criarei. Faço figas, à criança, para que tudo corra bem. Corro para ti e não me queres largar. Sinto o aroma da estabilidade e da sensação de prazer que isso me traz. Tranquilidade como quem anseia alguma coisa aleatória e, finalmente, a tem. Entende o que me faz viver. Entende o que me faz ansiar, dificultando a minha respiração. O pôr do Sol não me deixa derramar, sequer, uma lágrima. Deu-me a entender que as marés já continham água suficiente e que não necessitavam de lágrimas de sangue. Lágrimas de sangue porque feri os olhos de cansaço. E necessitaria de que substituíssemos os nossos caprichos por uma cura à minha ansiedade. Esta que some quando tu apareces. E é essa a cura... Tu.
Um comentário:
escreves tão bem, meu amor
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