Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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terça-feira, janeiro 15

Brisa leve

Por instantes esqueci-me de que ainda existias. Morreste-me, num intervalo de tempo bastante pequeno. Engoli a mágoa, assumida, à qual pertences. Por breves momentos soube cuidar de mim sem implorar pela ajuda de ninguém ou, sendo mais específica, pela tua ajuda. Sei que houve um segundo, talvez minuto, em que pedi num tom bem leve que não solidificasses o meu Amor de novo. Na verdade, não tive noção das palavras que, num ápice, soltei. O meu Amor, que te pertence, é sólido. Mais duro que uma rocha, e mais longo que um ano. Fraquejei por o saber. Fraquejei por não o querer interiorizar. Não sei tirar-te de mim, onde pousar as palavras que, um dia, me sussurraste. Algum tempo depois, abri os olhos e pensei o bom que seria saber como o fazer. Como fazer a minha mente não te querer ter nela. Como fazê-la negar que não, não estou bem neste deserto outrora conhecido.

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