Nunca tive uma grande coragem para te escrever directamente. Nunca aconteceu, porque não tive grandes razões para escrever longas descrições. Escreve-se mais quando se está em baixo, é explicável tal sentimento. Ao invés, temos uma mera estabilidade de rotina, aí é inexplicável. Faltam-me palavras para falar de ti, falta-me algo que se expanda para falar de nós. Eternidade é guardada apenas para algo verídico do nosso passado, tu és esse algo, és algo do qual eu tiraria o máximo proveito. Então estarás lá, na eternidade. Para sempre seria uma expressão que nunca mais diria para ninguém, pelo menos a poucos. E tu encaixas-te exactamente e perfeitamente nesses poucos, dos mais importantes da felicidade. Obrigada. Por tudo!