Olá, meu doce. Bem, ou passaria esta carta à frente ou escreveria o que continha na alma em relação a ti, que neste momento está bastante conservado até! Tenho tanto mas tanto que te dizer, o problema é que as palavras fogem-me quando as arranco do pensamento. Tu, meu mais que tudo, aqueces-me num dia de chuva e refrescas-me quando o sol está bem lá no alto. Se relatar tudo aquilo que me vai na cabeça nunca mais sairia daqui, sabes? É claro que sabes. Tu tens, pelo menos, uma mera noção de tudo. Quer dizer, penso eu. Em falar em "pensar", eu relembro-me de ti a todas os segundos dos minutos (das horas) do meu dia. Sou completamente uma louca apaixonada por ti. Sou pelo simples facto de teres feito a minha cabeça dar uma volta enorme, enorme mesmo, sem me provocar enjoo algum. Pessoalmente, não acredito que alguém neste mundo se atreva a amar-te o quanto te amo. Simplesmente duvido que alguém sinta mais do que eu sinto, porque supera os horizontes, muito mais que isso. Que levante o dedo quem te amar completamente mais que eu o faço. Viste algo a vaguear? Não? Nem eu. E se ela levantar um dedo então eu levantarei a minha mão. Aí se ela repetir o meu pequeno gesto, eu supero-a, acredita. Eu levanto o braço até aos confins do mundo. Porque até podes ter um pouco de noção do que eu sinto neste preciso momento, mas eu tenho toda a certeza que talvez seja a única que nunca desistiu, talvez a única que tenha uma enorme vontade de lutar. Estou completamente sem forças e mesmo assim tenho uma agonia enorme cá dentro que só me permite chegar-me mais a ti. Esta carta está completamente sem sentido, mas é isso mesmo que nós somos: apenas uns simples pontos no mundo, sem sentido algum. Dois parvos aqui metidos, a dirigir caminhos e a não fazer os próprios deveres. E que mais me atrai nisso é tu seres tal e qual como eu. Um parvo, um estúpido, um tonto, um nabo, igualmente tudo num bom sentido, percebes? És como eu, algo que vagueia sem sentido, que provavelmente está a par de tudo e consegue mudar a sua direcção repentinamente sem avistar mais nada. Não te esqueças que tudo aquilo que gira à minha volta és tu, quem ronda no meu cérebro a toda a hora continuas a ser tu. Só não te deixes de relembrar que apesar que já não te falar dos meus sentimentos, não é a razão de já não o sentir. Muito pelo contrário, como sabes cresce sem paragens que às vezes até assusta. A único facto pelo qual eu já não falo de tal é porque não quero persistir em ti, sei que só me faria mal. Tanto a mim, como a ti, como à nossa relação. Acho que estamos bem assim, mas relembra-te que podes vir a correr sempre que te apetecer. Então aí... Aí ficaríamos não só bem, como perfeitamente excelentes.
Sempre tua,
um beijo, meu amor.
5 comentários:
que fofo *.*
de nada princesa *.*
Eu também amo a tua escrita, minha pequena :)
Identifico-me tanto nesta carta, adorei! Obrigada querida <3
Espero que melhore a cada dia que passe e fiquem juntos (;
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