Ainda te sinto em mim, e a cada capricho que elaboro. Ainda tropeço em ti, por vezes. Continuo a olhar para ti como uma forma de exemplo e não do que restou. Permaneço instável. Sempre o fui, e tens o dever de o saber. Os meu pequenos e redondos olhos ainda desviam cada olhar, ainda imploram... Não direi mais nada, não tornarei a minha rotina ainda mais confusa do que aquilo em que já se tornou. Naquilo que sempre será. Não me descuidarei pelo teu caminho, não cairei na droga do teu olhar. Digo-te isto por já não ser a mesma rapariga que tu conquistaste. Não sou a mesma que tu amaste. Talvez agora recebesse mais elogios teus, não me achasses tão desconfiada, nem tão impossível de amar da tua parte. Mas sou eu sem ti. E sem ti tornarei-me ainda melhor.