Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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segunda-feira, novembro 26

Flor, tão delicada

A ansiedade percorre-me as veias. Suo das mãos e as arritmias não param. Não sei a causa deste transtorno, desta vez. Não sei a causa de ter aparecido hoje, assim sem razão ou preconceito. Estou gelada com o aquecedor ligado no médio. Arrepia-me o meu toque, aquele a qual eu já estou mais que habituada. Habituada também estou a estes transtornos que assim sem mais nem menos decidem habitar no meu cérebro. Peço-te mil desculpas por ser assim e choro sem razão. Peço-te mil desculpas por ser descontrolada mesmo sem qualquer consciência. Involuntariamente, estas arritmias permanecem em mim e eu continuo a pedir-te desculpas, que agora já são mil e uma. Abraça-me e prende-me para que me sinta segura, talvez dessa forma me acalme. Digo talvez pelo simples facto de não saber ao certo a minha própria cura para isto. Talvez também, talvez precise de me sentir assim para escrever mais e não esforçar o meu cérebro a, e desculpa-me o termo, vomitar as palavras. Corro para ti, novamente, digo-te sem problemas: Meu amor, perdoa-me por ser assim, tão... Tão descontrolada.

2 comentários:

Aurora disse...

Ler-te é um enorme prazer. <3

andrii disse...

Não tens de quê!
E este teu texto... tão eu... <3