Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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terça-feira, agosto 14

Oh baby, say you'll remember.

   Querido Fabrizio,
   Como andas? 
   Então? Está tudo bem?
   Já reparei que a melhor maneira de te escrever não é a perguntar-te algo ou a querer saber bem. Bem, aqui vai.
   Penso, penso e penso. Chamo-te e dou por mim a perder minutos valiosos. Não que seja perda de tempo, porque realmente não é, mas sabes como fico quando fecho os olhos, isolo qualquer tipo de sentimento e apareces-me em sonhos. Pergunto-me: Porque não abro os olhos e encontro-te a centímetros da minha porta? Porque é que as noites de terça parecem iguais às tantas outras seguintes? Já não me ligas minutos depois das 20h00 e ficas a olhar para cima, à espera que mostre a cara pela varanda. Dou por mim a relembrar o tanto que vivi, esse tanto que nunca tive oficialmente direito, nunca foi meu, nem nunca será.
   Mas, sabes? Não vim para aqui abrir a minha mente e tentar fazer florescer aquilo que já à muito está morto. Hoje de manhã passei por tua casa, parei uns cinco segundos e sorri. Sabes o quando me sabe bem passar por lá quase todos os dias e lembrar-me de quando, ainda hoje, fico à tua espera. Segui caminho para casa e apeteceu-me escrever. As palavras dissolveram-se em lembranças e o meu corpo sentiu um breve arrepio. 
   Com tudo isto, termino a minha carta, deixo-te com um beijo de boa noite e sussurro o quanto te admiro.
   Sabes o quanto gosto de ti, da forma mais incondicional e irrevogável possível.
   Da que quer o melhor para ti,
   Manuela.
   «You so fresh to death, and sick as ca-cancer»

3 comentários:

ss. disse...

de nada!

Jéssica Caixeiro disse...

Adorei o texto que escreves-te! Vou seguir-te :)

Cláudia S. Reis disse...

Que texto mais lindo, gostei mesmo. Tens uma escrita doce e isso transparece nas palavras que aqui deixaste!
E as tuas músicas são maravilhosas! Podias dizer-me o nome da primeira?