Caminhava
à minha frente, serenamente, – de manhã à frente, de tarde atrás – com as suas
calças tom bege da carhartt e casaco
escuro, ainda com um charme próprio no andar que, talvez mas só talvez, naquele
momento só eu notara. O tempo estava relativamente bom, um pouco de frio, mas nada que me fosse preocupar naquele preciso momento para que tivesse de reparar de estava a chover ou não.
Queria
dizer-lhe o quanto esse charme criava uma arritmia dentro de mim… Queria
dizer-lhe mas não o fiz, não fui capaz sequer. Minutos depois, dirige-se a mim e
lança um sorriso que eu estava acostumada a compreender e adorar… Não
compreendo o facto de tal já não acontecer, ou pelo menos tanto como antes. E
entre esses pensamentos todos, diante da multidão à minha volta, perdi-me por
segundos novamente naquele charme que só ele sabe definir.
Talvez
ainda não tenha pensado muito bem na forma como lhe mostrar de uma forma segura
que escrevo não só por escrever… Mas nem isso lhe conto nem a teoria da minha
escrita, porque sei que no minuto seguinte ele não pensaria novamente na nossa
conversa.
"The day I first met you, you told me you'd never fall in love. But now that I get you, I know fear is what it really was."
2 comentários:
Fiquei sem palavras :o
"Queria dizer-lhe o quanto esse charme criava uma arritmia dentro de mim… Queria dizer-lhe mas não o fiz, não fui capaz sequer." adoro, sigo-te.
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