Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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quinta-feira, dezembro 6

Dia 6

1. E já lá vai um ano, não é? Um ano que aturas as minhas crises e os meus caprichos. Um ano em que te apoio de todas as maneiras possíveis. E durante este mesmo ano, estive a teu lado de diferentes formas e soube como lidar com isso. Agora a minha alma está limpa porque soube aproveitar a força que me davas. Porque nunca me abandonas-te. O nunca é uma palavra forte e, sem medos, atrevo-me a utilizá-la contigo. E isso reflecte-se na minha escrita para contigo. Um ano passou rápido, Fabrizio. Um ano de implorações e lamentações que se transformaram em paz. E cria-se um orgulho em mim ao dizer-te isto, até porque nunca te minto... Nunca, quando te digo que não te abandonarei, nem um dia neste mundo. Sabes que gosto imenso de ti. Um ano não é muito, mas muita coisa aconteceu.

2. Sabes, Miguel... Hoje é o nosso aniversário. Eu sei que sabes, mas tenho a mínima noção que não pensaste em tal facto hoje, mas também não quero pôr isso na minha cabeça. Já reparaste como uma data pode ter tantos significados? Eu já, como é óbvio. A tua ausência mata-me e este vazio não se enche. Nem das minhas lágrimas que inundam qualquer rua. Ponto final. Acabei aqui as minhas lamentações. Nem um quarto mereces.

Um comentário:

mariana disse...

nem um quarto disso meu doce