Vivo das palavras inconscientes, secretas e invisíveis. Louca por cada detalhe teu. Sou eu... Sou eu, em ti. E não me descreveria melhor.

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sábado, janeiro 12

Não corras. Não me queiras ter de novo. Não me pertenço a mim, quanto mais a ti

Ir ao centro comercial e ver dois apaixonados a partilharem a sobremesa de um restaurante barato. Amados e com um brilho enorme no olhar. Rio-me deles, tão rapidamente, como me riria de uma piada hilariante. Rio-me mas logo de seguida desejaria não os ter visto. Não escrever sobre o amor nem outras drogas que consumo. Sair à rua numa madrugada gélida é exactamente o mesmo que me perder em ti. Perder-me nos caprichos que me levam a amar-te tão espontaneamente. E, ver-te na rua, a meio de uma tarde e mesmo assim sentir que é de madrugada, enlouquece-me. Faz-me mal. Faz-me mal ser tão presa a ti e querer negar isso comigo própria. Pessoalmente, acho-me tua. Não de uma forma recíproca ou parecido. Aliás, muito pelo contrário. Porque nem tu me pertences, nem eu a ti. Não pertenço a ninguém, cuido de mim própria. Porque amo sozinha, como quem grita no meio de uma rua deserta e espera uma resposta, mesmo estando ciente que não a irá ouvir. Mas eu ouço-te. E isso faz-me mal. Ouvir o que não me falas. Ouvir o que sentes e o que não dizes, mesmo que o queiras fazer.

3 comentários:

Anônimo disse...

adorei o que escreves-te! é lindo ver casais assim, mas na realidade as vezes custa porque queríamos estar no lugar deles =/ gostei do blog, escreves muito bem :)

Sophia disse...

Adorei, adorei mesmo :)
Escreve, escreve sempre muito, assim com o coração...

Joo disse...

Estarei aqui, basta ires ao meu blogue, ou ao meu facebook! A sério, cuida de ti, olha para ti, ama-te e vive-te! <3